Quem vê hoje o projeto Noivos Ourives, tão consolidado depois de mais de 400 noivos terem confeccionado suas alianças, não imagina como a ideia surgiu: meio que por acaso. Em 2007, Luíza Cervenka, prima do Geraldo Labriola, procurou o Ateliê para fazer suas alianças de casamento. Mas ela queria fazer de verdade, ela mesma, mão na massa e no maçarico. E foi assim que tudo começou…
Abre parênteses: quando Luíza era adolescente, sua mãe, uma admiradora da filosofia Waldorf, inscreveu a filha nas aulas de ourivesaria aqui do Ateliê. A mãe apostava que aprender a trabalhar com os metais ajudaria no desenvolvimento pleno da filha. Luíza saía da escola e passava as tardes com o Geraldo, aprendendo a trabalhar com prata. Fecha parênteses.
Apaixonada e com pouco dinheiro no bolso – como muitos outros jovens que estão terminando a faculdade e começando a “vida adulta” – ela teve a ideia de fazer as próprias alianças. Geraldo adorou a ideia e a acompanhou durante todo o processo. “Eu não tinha grana, mas tinha muita vontade de que tudo desse certo, com todo meu amor e empenho”, relembra Luíza.
A comoção foi geral. “O Bruno, meu noivo, sempre dizia ‘foi minha namorada que fez’ e ninguém entendia como eu, uma bióloga, tinha feito uma aliança! Fiquei com a impressão de que as pessoas nem sabiam da existência do termo ourivesaria”.
Para Luíza, uma história que ela gosta de relembrar. Pra gente gente, uma história que abriu as portas para um trabalho que amamos fazer e que permite aos casais viverem uma experiência única, confeccionando alianças cheias de significado e amor… Obrigado, Luíza, pela inspiração! <3