Carbono puro cristalizado. Falando assim, pela nomenclatura química, muita gente nem imagina que é essa a composição da pedra natural mais famosa e desejada do mundo: o diamante.
Há bilhões de anos, sob condições únicas de pressão e temperatura, o Carbono se cristalizou no interior da Terra formando os diamantes brutos. Após as erupções vulcânicas originadas pelo resfriamento da crosta terrestre, eles foram empurrados para a superfície junto com a “rocha mãe” (ou “matriz”). Depois, a natureza se encarregou de criar sua obra prima: essa rocha mãe, também conhecida como kimberlito, se solidificou nos extratos da Terra em formato de chaminés ou pipes - e dentro delas estavam os diamantes!
O homem só foi descobrir essa pedra preciosa há “apenas” 3 mil anos, na Índia. Surpreendido com sua beleza, logo atribuiu a ela o status de mágica, com poderes capazes de curar a loucura e purificar as pessoas.Na joalheria, o diamante é sinônimo de glamour. Desde o século 14 ele passou a ser desejado por mulheres como ornamento, mas foi só no século 17 que a gema ganhou papel de destaque na joalheria ocidental, quando foi “descoberto” pelo francês Jean Baptiste Tavernier numa viagem à Índia.
Cravações de diamantes: muito além do Solitário - O anel de diamantes Solitário é o mais conhecido - e talvez desejado! - pelas mulheres. Muito desse glamour se deve ao tipo de cravação em garras, que permite que a luz entre e valorize mais a gema. Mas há inúmeras outras cravações para “os melhores amigos de uma mulher”, como diz a música célebre interpretada por Marilyn Monroe. Conheça algumas e inspire-se!
Cravação inglesa: Um aro de metal exerce pressão em toda a volta da gema, prendendo-a à joia;
Cravação Inglesinha: a gema é fixada ao metal graças a um furo, dando a impressão que a pedra “brota” da joia;
Cravação Invisível: a gema fica presa, sob pressão, numa malha de metal. O encaixe deve ser perfeito;
Cravação Tensão: a pedra fixa-se à joia graças à força de tensão que o metal exerce;
Cravação Trilho: como o nome diz, as gemas são enfileiradas entre dois “trilhos” paralelos de metal. Também conhecida como Carrê.
Cravação Bigodinho: fura-se o metal para assentar a gema, que fica presa por 4 bigodinhos cortados da chapa;
Cravação Pavê: a joia é coberta por várias pedras calibradas (de mesmo tamanho), colocadas muito próximas, cobrindo a superfície (do francês, pavê = pavimento). As pedras são presas por pequenas garras que saem da chapa de metal;
Cravação Grão: segue o mesmo processo da Pavê, mas para gemas individuais.
Da esquerda para a direita, no sentido horário: Cravação Garras, Cravação Tensão, Cravação Pavê e Cravação Inglesinha.
Aqui no Ateliê, os diamantes são amados e cravados nas joias que confeccionamos pelas mãos experientes de nossos parceiros especialistas. Mas, aqui entre nós, vocês devem saber que nosso coração bate forte pelas pedras semipreciosas. Só que isso é assunto para outro post. Até lá!