Bracelete de pai ninguém nunca esquece

Só mesmo um pai dedicado e com muita disposição criativa para escolher mergulhar no desafio de criar uma joia especial, e presentear a filha por ocasião dos seus 15 anos. A experiência foi praticamente um ritual de passagem para ambos: o pai, que colocou em prática sua determinação de fazer algo inusitado, e a filha, que está florescendo para a juventude e levará com ela um presente cheio de afeto.

Rodrigo Fusco acreditava que não tinha muitas habilidades artísticas. Ferramentas não faziam parte do seu dia a dia, e trabalhos manuais não eram o seu forte. Sendo assim, ele começou a busca por uma joia que transmitisse à filha, Isabella, uma mensagem inesquecível: “essa joia é só sua, única como você”. Pesquisando sites de joias e comparando modelos, ele se sentiu frustrado porque nada parecia traduzir essa intenção. 

Surgiu, então, a pergunta que mudou completamente seus planos: “e se eu mesmo fizesse a peça?" Rodrigo conhecia o Ateliê Labriola desde 2019 e admirava o trabalho de Margot e Geraldo. Sabia que poderia contar com eles — e contou. Mesmo com a agenda apertada, os Labriolas acolheram o amigo e logo organizaram tudo para que ele pudesse colocar a mão na massa. Foi assim que, com mais coragem do que técnica, ele entrou em um universo completamente novo: o da ourivesaria artesanal.

Sua experiência começou com muita expectativa e certo receio. Não era apenas a falta de prática, mas o tempo disponível para executar seu projeto especial e o desejo de fazer algo à altura da ocasião. Rodrigo já tinha um bracelete em mente como referência para confeccionar. Porém, não imaginava o quanto de detalhe, precisão e paciência aquela peça demandaria.

O que ele tinha certeza, no entanto, é de que a equipe do Ateliê estava pronta para apoiá-lo em todas as etapas do processo. A professora Lys e a assistente Camila foram grandes incentivadoras do início ao fim, traduzindo técnicas, indicando caminhos, acalmando nos momentos de dúvida. Houve etapas difíceis, ajustes inesperados, e uma boa dose de tentativa e erro. Contudo, ao longo do percurso, Rodrigo se sentiu motivado ao pensar na reação da filha quando recebesse a joia, e foi seguindo firme. Aos poucos, o metal começou a tomar forma. E a ideia inicial, que parecia quase impossível, foi virando realidade.

O resultado ficou maravilhoso mesmo. Perfeito aos olhos de quem entende o valor que uma joia feita com exclusividade carrega. Nenhuma vitrine seria capaz de oferecer um bracelete feito com a dedicação e o carinho de um pai por sua filha. Moral da história: Isabella adorou o presente — e ele, mais ainda. Afinal, não se tratou apenas de produzir uma peça. Rodrigo viveu um processo e dedicou um tempo com atenção para fazer algo que carregasse sentido e sentimento. E ele nos disse que faria tudo de novo.

Diante de tamanha alegria, só temos a parabenizar pai e filha por esse momento mágico. Ah! e ainda reforçamos: quem tiver a chance de criar algo com as próprias mãos não deve deixá-la escapar porque, às vezes, é nesse percurso que encontramos o verdadeiro presente. Entre o metal e a experiência de moldá-lo, sempre permanecerá o afeto.