Da magia espiritual ao encanto das alianças
- Ateliê Labriola

- 12 de nov.
- 3 min de leitura
Há histórias que parecem escritas pelo próprio universo, e a de Felipe e Nathy é uma delas. Eles se conheceram sem perceber que suas vidas já trilhavam caminhos semelhantes. Ambos compartilhavam o mesmo grupo espiritual, um espaço dedicado ao autodesenvolvimento e às medicinas da floresta. Nesta época, eles estavam comprometidos com outras pessoas, e o tempo, esse artesão paciente, sabia que ainda não era a hora.

O tempo passou, e a vida quis que estivessem livres para algo maior. Foi então que o véu se levantou. De repente, enxergaram-se com outros olhos, ou talvez com o mesmo olhar, só que agora fluindo de maneira diferente. Por sincronia ou destino, Felipe só notou a existência de Nathy no momento em que pediu ao plano espiritual para formar uma família.
O encontro decisivo veio durante uma cerimônia de ayahuasca, na qual a presença sutil do invisível parecia aproveitar a oportunidade para aproximá-los ainda mais. Conversaram, trocaram experiências, descobriram afinidades. Ambos terapeutas, caminharam lado a lado, primeiro como amigos, em encontros que fortaleciam laços e acendiam curiosidades da alma.
Um ano depois, o universo aprontou mais uma de suas coincidências encantadoras: Felipe estava pronto para passar um final de semana em Florianópolis, na casa de um amigo. Nathy, sorrindo, contou que morava justamente nos fundos dessa casa. A partir daí, as tramas do destino se apertaram. Ele pediu que ela conduzisse uma constelação familiar. Ela, em troca, aceitou receber de Felipe um Oráculo da Alma. E foi nesse cruzamento de terapias e emoções que o relacionamento floresceu, recheado de sensibilidade, entrega e um toque constante de magia.
O amor se enraizou e, logo nas primeiras conversas, o desejo de ter filhos apareceu. O universo, sempre atento, ouviu de perto: Nathy engravidou pouco tempo depois. Vieram Maria Clara e, depois, David.
Felipe tinha certeza de que não só queria estar com Nathy, mas também se casar com ela. Fez o primeiro pedido dois anos depois, porém o casamento acabou sendo adiado. Foi então que a vida, com seus altos e baixos, trouxe um momento delicado e decisivo para o casal: a perda do terceiro filho que, paradoxalmente, reforçou ainda mais o elo entre eles. Unidos em todos os sentidos, compreenderam o valor profundo de caminhar juntos.
Assim, Felipe comprou um anel e, de coração inteiro, pediu novamente Nathy em casamento. O tempo passou, as mudanças vieram — de cidade, de casa, de ciclo — até que, em setembro deste ano, o sonho finalmente se concretizou. A cerimônia foi um presente dos céus, e contou com muitas contribuições generosas de familiares e amigos queridos, sendo tudo costurado com gestos de afeto e gratidão.
Para completar, faltavam as alianças. Pesquisaram, experimentaram, mas nenhuma joia parecia falar com a alma do casal. Foi quando Felipe se lembrou de seu anel espiritual de ouro, que guardava com carinho, e da amizade com Margot e Geraldo Labriola, conhecidos das práticas espiritualistas. “Será que eu posso usar este anel para fazer nossas alianças?”, ele pensou. Fez contato com o Ateliê Labriola, e o fluxo natural das coisas se encarregou do restante.
A mãe de Nathy doou suas antigas alianças, a de Felipe contribuiu com outra peça de ouro, e, junto do anel espiritual de Felipe, o metal necessário se completou. Nenhum grama precisou ser comprado, e tudo veio das mãos e histórias da própria família. Assim, o ouro que os uniu carrega memórias e bênçãos renovadas.
Ficamos muito felizes com a oportunidade de receber esse casal lindo no Ateliê. Adoramos acompanhar com eles cada etapa da confecção das alianças. Eles mergulharam na experiência como quem testemunha um rito sagrado. E, ao final, entenderam que o valor das suas alianças ultrapassa qualquer medida material: elas refletem a jornada, o amor e a magia que sempre os acompanhou, desde antes de se (re)conhecerem.




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